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Archive for Agosto, 2009

PÔR PÉS AO CAMINHO DA CRISMA

crismaÀs portas de Setembro, chega o tempo de iniciar a catequese com os que pediram o sacramento da CRISMA, ao finalizar o seu 10º ano da catequese , em Ribamar. Vamos entrar na caminhada e o 1º encontro é já, no próximo sábado, dia 5,  às 9 horas da manhã, conforme combinámos. Vamos pôr os pés ao Caminho.

A Crisma porquê? Para quê ?

Pelo Baptismo fomos inseridos na família de Deus, que tem em si a promessa da eternidade. Insere-nos na Comunhão com Cristo e dá-nos a Vida, levando-nos a dar testemunho da Palavra de Deus.

A vida nova recebida no Baptismo precisa de crescer e dar frutos.

A Crisma vivifica a semente da Fé baptismal comunicando-nos o Espírito Santo como “força” de Deus para fortalecer a nossa Fé e ajudar-nos a cumprir a nossa missão. Nós sabemos que os Apóstolos antes do Pentecostes eram medrosos; mas que, depois que receberam o Espírito Santo, se encheram de sabedoria e de coragem. Para nos ajudar a compreender, lembro aquela história dum artista muito famoso que fazia estátuas muito perfeitas.    Só faltava andar e falar.Um dia chegou alguém que parou diante da estátua de um general e começou a pensar: “que maravilha! É um homem perfeito, com uma grande diferença: tem boca mas não fala; tem mãos mas não agarra; tem ouvidos mas não ouve; tem olhos mas não vê; tem nariz mas não cheira; tem pés mas não anda.”  Aquela estátua não falava nem andava, por causa de uma só coisa: não tinha vida. Assim seria a Igreja sem o Espírito Santo. O Espírito do Senhor é a vida da Igreja. Os cristãos devem produzir os bons frutos do Espírito. “Os frutos do Espírito são: caridade,alegria, paz, firmeza de ânimo, simplicidade, bondade, fidelidade, mansidão, castidade… Se vivemos pelo Espírito, an- demos também segundo o Espírito. Não cobicemos glória vã, tendo inveja e provocando uns aos outros” (Gál.5, 22-26). Os cristãos, membros de Cristo, devem produzir os dons recebidos de Deus. (Parábola dos talentos, Mt. 25, 14-28).

P. Batalha

O VALOR NÃO ESTÁ NO CULTO EXTERIOR

01A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”. Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe-lhe a sua “Lei”. A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Contudo, esse caminho não se esgota num mero cumprimento de ritos ou de práticas vazias de significado, mas num processo de conversão que leve o homem a comprometer-se cada vez mais com o amor a Deus e aos irmãos.

A primeira leitura garante-nos que as “leis” e preceitos de Deus são um caminho seguro para a felicidade e para a vida em plenitude. Por isso, o autor dessa catequese recomenda insistentemente ao seu Povo que acolha a Palavra de Deus e se deixe guiar por ela.

No Evangelho, Jesus denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efectivo com o projecto de Deus. Na perspectiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos.

A segunda leitura convida os crentes a escutarem e acolherem a Palavra de Deus; mas avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de tornar-se um compromisso de amor, de partilha, de solidariedade com o mundo e com os homens.

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Com a PALAVRA consigo a VIDA:

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Nota: Informação recolhida em Evangelho Quotidiano, Dehonianos, Paulinas, Benedictines de Catalunya, h2onewspt, Living Space, Lugar Sagrado e Hermanoleón Clipart.

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ABRIR CAMINHOS À HARMONIA

harmonia-thumb7806166Esta semana a ACR do Patriarcado de Lisboa realiza na Casa do Oeste a sua 34ª Semana de Estudos, com o tema “Caminhos para uma maior harmonia social e ambiental”,tratado pela economista Dra Manuela Silva.

A nossa sociedade está doente com desigualdades gritantes na repartição de rendimentos e riqueza, na utilização dos recursos naturais, nos projectos de vida e no relacionamento interpessoal; e manifesta incapacidade em superar essas desarmonias.

Estas incapacidades verificam-se em nós próprios, nos cidadãos em geral e nas suas organizações.

Há que abrir caminhos novos que exige o nosso envolvimento e por isso o nosso diálogo, para agirmos correctamente a nível individual, familiar e social.

Temos de participar em grupos de acção social para abrir os olhos aos problemas e intervir no sentido de obter as respostas e soluções para os problemas.

Este é o nosso papel de cristãos na procura de novos caminhos em três dimensões: a da pessoa, a do homem que vive com os outros em sociedade e a do homem com o universo.

Somos chamados a lutar todos os dias para construir a harmonia, na desarmonia da sociedade em que vivemos.

É preciso abrir o coração, os olhos,, abrir a inteligência, descobrir soluções, organizar as nossas ajudas.

Amai-vos uns aos outros”.

P. Batalha

SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA

aA liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.

Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.

O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos.

Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.

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Nota: Informação recolhida em Evangelho Quotidiano, Dehonianos, Paulinas, Benedictines de Catalunya, h2onewspt, Living Space, Lugar Sagrado e Hermanoleón Clipart.

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ADOPTE UM PADRE E REZE POR ELE

fotonot9433gPara assinalar o ano sacerdotal, Dom Murilo S.R. Krieger, Arcebispo de Florianópolis, Brasil, lançou a campanha “Adopte um padre”.

A vida dos sacerdotes sempre foi exigente. E nem poderia ser diferente, já que são chamados a continuar a missão de Cristo, o Bom Pastor. Em nossos tempos, porém, os desafios se multiplicam e exigem respostas sábias, decisões imediatas e constantes posicionamentos sobre os mais diversos temas”. Por isso, neste Ano Sacerdotal, que cada um de nós tenha pelo menos um padre em concreto para rezar por ele.

Dentre os sacerdotes que você conhece ou que actuam na Igreja, escolha um deles, e passe a rezar diariamente por sua santificação.
Ofereça sacrifícios para que ele exerça bem seu ministério.
De preferência, nunca lhe fale sobre isso, nem faça comentários a esse respeito com outras pessoas.
Os detalhes dessa “adopção” sejam conhecidos somente por você e pelo Bom Pastor. (…)
Fazendo isso, você estará respondendo a um apelo da Igreja, que constantemente nos recorda: ‘Todo o Povo de Deus deve incansavelmente rezar e trabalhar pelas vocações sacerdotais’. Sua resposta ao apelo de adoptar um padre determinado terá uma particularidade: você não estará rezando somente pelo clero em geral, mas por um padre com um nome e um rosto, o que, certamente, motivará ainda mais suas orações, jejuns e sacrifícios. (…)”

Dom Murilo S.R. Krieger, scj (Arcebispo de Florianópolis, Brasil)

SER PADRINHO

batismo-crian%E7aEste é um tempo que está a ser utilizado para baptizar  as crianças; e na apresentação, no diálogo, a Igreja diz: “Pedis o Baptismo para esta criança… tendes consciência da responsabilidade que assumis de a educar na fé cristã?”. Pais e padrinhos respondem “SIM”.

Não será muitas vezes um “faz de conta”?

Leitor, se és padrinho ou madrinha, responde a estas perguntas, mas sê sincero/a e honesto/a contigo.

  • Costumas falar aos teus afilhados e dás-lhes bons conselhos ?
  • Na data do seu aniversário do Baptismo dás-lhes os “parabéns”?
  • As prendas que lhes dás contribuem para a sua educação cristã ?
  • Conversas com eles sobre a sua fé em Jesus Cristo ?
  • Quando andam na Catequese costumas acompanhá-los e, de vez em quando, conversas com eles sobre a catequese ?
  • Rezas pelos teus afilhados ?
  • Frequentas a Igreja na Missa dominical… como exemplo que lhes deves dar?

Se não fazes nada disto, és apenas um “faz de conta”. Portanto, na verdade, não és padrinho ou madrinha.

O Baptismo é o nascimento para a fé. Não basta fazer nascer. É preciso ajudar a crescer. É o papel dos pais; e os padrinhos são pais cooperantes. É seu papel colaborar, por alguma razão são ‘compadres/comadres’.

Para crescer, um afilhado precisa de ser alimentado e ajudado a aprender a andar  e a amar. Quem lhe presta esta ajuda? O Baptismo é o sacramento da nova vida, porque nos faz nascer para a vida divina. Pelo Baptismo tornamo-nos filhos de Deus, irmãos de Jesus, amigos do Espírito Santo, membros da família de Deus, a Igreja, irmãos de todos os homens. É um projecto de família da fé e de uma adesão ao Plano Salvador de Deus, ao seu Reino.

P. Batalha

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM

paoA liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.

No Evangelho, Jesus reafirma que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.

A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez. Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).

A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”). Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam.

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Com a PALAVRA consigo a VIDA:

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Nota: Informação recolhida em Evangelho Quotidiano, Dehonianos, Paulinas, Benedictines de Catalunya, h2onewspt, Living Space, Lugar Sagrado e Hermanoleón Clipart.

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ELEVADA À GLÓRIA CELESTE EM CORPO E ALMA

asuncion01ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA – solenidade : Lc 1,39-56

Mãe de Deus, templo vivo da divindade santíssima do Filho único, em acção de graças o repito: na verdade, a tua assunção não te afastou nada dos Cristãos. Vives imperecível, mas não estás longe deste mundo perecível. Pelo contrário, estás próxima de quantos te invocam e quem te procura com fé encontra-te. Convinha que o teu espírito permanecesse sempre forte e vivo e que o teu corpo fosse imortal. Com efeito, como poderia a corrupção da carne reduzir-te a cinzas e a pó, a ti, que livraste o Homem do fracasso da morte, pela incarnação do teu Filho? […]

Uma criança procura e deseja a sua mãe e a mãe gosta de viver com o seu filho. Da mesma forma, visto que tinhas no teu coração um amor maternal por teu Filho e teu Deus, naturalmente tinhas de conseguir regressar para junto Dele. E Deus, devido ao amor filial para contigo, devia, com toda a justiça, permitir-te partilhar da Sua condição. Assim, morta para as coisas perecíveis, emigraste para as moradas imperecíveis da eternidade, onde reside Deus de Quem agora partilhas a vida. […]


O teu corpo foi Sua morada e neste dia foi Ele que, por Sua vez, Se tornou o local do teu repouso. «Este será para sempre o Meu lugar de repouso» dizia [Sl 132 (131), 14]. Este espaço de repouso é a carne que de ti tomou e de que Se revestiu, Mãe de Deus, a carne na qual acreditamos que Se mostrou no mundo presente e que Se manifestará no mundo futuro, quando vier julgar os vivos e os mortos. Visto seres a morada do Seu repouso eterno retirou-te da corrupção e levou-te consigo, querendo guardar-te na Sua presença com o seu afecto. Eis porque tudo quanto Lhe pedes Ele to concede, como a uma mãe ciosa dos seus filhos. Eternamente bendito, tudo quanto desejas Ele o realiza com a Sua divina omnipotência.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Germano de Constantinopla (?-733), bispo
Homilia para a Dormição da Mãe de Deus; PG 98, 346 (a partir da trad. de Orval)

O MEU CORPO É COMIDA

aAs minhas mãos, e as Tuas mãos

fazemos este Gesto, partilhada

a mesa e o destino, como irmãos.

As vidas na Tua morte e na Tua vida.

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Unidos no pão os muitos grãos,

iremos aprendendo a ser a unida

Cidade de Deus, Cidade dos humanos.

Comendo-Te saberemos ser comida.

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O vinho das suas veias nos provoca.

O pão que eles não têm nos convoca

a ser Contigo o pão de cada dia.

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Chamados pela luz da Tua memória,

caminhamos até ao Reino fazendo História,

fraterna e subversiva Eucaristia.

.

Pedro Casaldáliga

ESCUTEIROS – Acampamento de Verão

acampamentoNestes dias do Verão, todos os Agrupamentos de Escuteiros se movimentam em actividades por Acampamentos; e o nosso não fugiu à regra. Fomos acampar para Terras da Lousã, em Serpins. Por ali nos cruzámos com outros grupos. Aquelas serranias são muito bonitas e atractivas. Assim com o lema que mete comboio e água tivemos por lema “Pouca terra! Pouca terra!… muita água!”

Foi pois o comboio que nos levou para muitas banhocas em piscina e no Rio Ceira, entre caminhadas e jogos, em vida saudável ao ar livre, estruturada com organização. Celebrámos a Missa Dominical à borda do Rio, na Garganta de Cabril, numa grande pedra a servir de altar, ao redor da fogueira com a musicalidade das águas correntes, o silencio e paz da natureza, com a festividade das estrelas.

Sem dúvida que o Escutismo é uma verdadeira pro- posta educativa juvenil mais integral, ajudando os jovens a crescer… a procurar a sua própria felicidade e a contribuir decisivamente para a dos outros… a descobrir e a viver segundo os Valores do Homem Novo. O Escutismo, através do seu método, da sua pedagogia procura ajudar cada jovem a educar-se:

  • para se tornar consciente do SER…
  • para se tornar detentor do SABER…
  • para se tornar preparado para AGIR …
  • para que com o Ser, Saber e Agir se tornem homens e mulheres responsáveis e membros activos das comunidades, na construção de um mundo melhor.

P. Batalha