Marcador da Palavra para a Semana II do Tempo Comum – Ano C
Deixa aquilo que te ocupa. Conscientemente assume a presença de Deus em ti. Dá graças ao Pai que te criou, ao Filho Jesus que te salvou, ao Espírito Santo que te santificou. Dá graças à Trindade Santa que age continuamente em ti e continua a realizar em teu favor as maravilhas da salvação.
Devagar, conscientemente, vai dizendo os nomes de Deus e, apesar das distrações e confusões que te afastam da Sua presença, dá início à tua semana de oração.
«Fazei tudo o que Ele vos disser»
O verdadeiro objectivo do acontecimento de Caná não é o vinho, este é apenas o sinal. O Senhor ofereceu aos Hóspedes das Bodas de Caná cerca de 600 (seiscentos) litros de saboroso vinho, das seis medidas, que os servos tinham enchido de água, segundo a ordem de Jesus. O objectivo era antes a manifestação da glória de Jesus, o brilho da infinita bondade de Deus e o despertar da fé nos discípulos. O milagre mais profundo de Caná é a fé dos discípulos, os quais, para além do acontecimento exterior, começam a reconhecer uma coisa maior: a presença de Deus no meio de nós. Maria não pede ao Senhor um milagre. De facto ainda não era claro se o fazer milagres pertencia à Sua missão. Ela simplesmente apresenta ao Senhor a dificuldade, na qual os amigos se encontravam. Maria coloca tudo nas mãos de Jesus e abandona-se a Ele e ao Seu operar. Os discípulos esses são quem mais ganha ao aumentarem realmente a sua fé em Jesus Salvador.
A MÃE ACOMPANHA-NOS NESTE CAMINHO
A liturgia de hoje apresenta a imagem do casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a relação de amor que Deus (o marido) estabeleceu com o seu Povo (a esposa). A questão fundamental é, portanto, a revelação do amor de Deus.
A primeira leitura define o amor de Deus como um amor inquebrável e eterno, que continuamente renova a relação e transforma a esposa, sejam quais forem as suas falhas passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus.
O Evangelho apresenta, no contexto de um casamento (cenário da “aliança”), um “sinal” que aponta para o essencial do “programa” de Jesus: apresentar aos homens o Pai que os ama, e que com o seu amor os convoca para a alegria e a felicidade plenas.
A segunda leitura fala dos “carismas” – dons, através dos quais continua a manifestar-se o amor de Deus. Como sinais do amor de Deus, eles destinam-se ao bem de todos; não podem servir para uso exclusivo de alguns, mas têm de ser postos ao serviço de todos com simplicidade. É essencial que na comunidade cristã se manifeste, apesar da diversidade de membros e de carismas, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
- Leituras
- Reflexão sobre as leituras
- Evangelho
- Reflexão sobre o Evangelho
- Comentário ao Evangelho do dia feito por São Máximo de Turim – O vinho novo da verdadeira alegria
MARCADOR DA PALAVRA – 1.ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Quem reza habitualmente acaba por criar o seu espaço de oração. Pode não ser um lugar, pode ser apenas a atitude interior de quem vai ao encontro de Deus.
Procura este teu espaço de oração e deixa-te ficar aí, tranquilamente. Com muita frequência não é fácil pois a vida agita-se num tumulto constante.
Pede ao Senhor a graça da perseverança e dá início à tua oração.
Festa do Batismo do Senhor
Jesus Cristo, Aquele que o povo esperava e que fora anunciado pelos profetas, não veio para provocar rupturas nem para impor, pela força, uma doutrina. Veio trazer a amizade de Deus e a salvação, em gestos de paz, de justiça e de fraternidade.
Filho de Deus no meio dos Homens, passa fazendo o bem, chamando todos para Deus. Esta é a vocação dos baptizados: atentos ao Espírito, fazer o bem sem excluir quaisquer pessoas. Interiorizemos o compromisso baptismal em ordem a assumi-lo com generosidade, em gestos e atitudes novas, de modo a sermos sinal de Deus no mundo.
O Jesus do Natal batiza-nos com fogo
A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projecto salvador de Deus. No Batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado, empenhou-Se em promover-nos para que pudéssemos chegar à vida plena.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.
No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética veiculada pela primeira leitura: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
- Leituras
- Reflexão sobre as leituras
- Evangelho
- Reflexão sobre o Evangelho
- Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo – «O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba»
A VISITAÇÃO DO CONCÍLIO VAI COMEÇAR
“Abri nos corações a Porta da Fé”
A Visitação vai começar amanhã, dia 6 de janeiro, Domingo da Epifania do Senhor.
Depois da Bênção das Imagens do Concílio, nas Missas Paroquiais, elas serão levadas no “Andor do Concílio” em procissão para a Zona Oeste, em Ribamar, e, em Santa Bárbara, para Casais de Porto Dinheiro.
Marcador para a Semana depois da Epifania
Rejubilemos e cantemos de alegria e de ação de graças pelas maravilhas que o Senhor vai realizando na Igreja e no Mundo, a partir do Concílio Vaticano II.
Neste domingo da Epifania, Deus manifesta-se em Jesus, Salvador da humanidade e luz incomparável que ilumina todos os corações, estrela do pastor, luz na noite das nossas inquietações.
Esta Luz reanime a nossa Fé, reavive a nossa esperança, fortaleça o nosso amor, para O seguirmos como luz dos nossos passos.
Como parte da Igreja de Deus, na Igreja Diocesana, nós somos, aqui, “povo congregado na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”(LG.4). Foi o Batismo que nos fez membros deste Povo, ao mesmo tempo que nos marcou como filhos de Deus.
Em Jesus, Deus aparece como comunhão de amor, em três Pessoas. Deus é amor (1ªJo 4,8). Amor que transborda para nós. Se Deus é comunidade de amor, também nós devemos ser comunidade. Esta é a nossa vocação.
A Trindade serve de modelo para o Homem novo que é comunhão. Devemos pois cultivar os traços pelos quais o povo se assemelha a Deus-Trindade: bondade, fidelidade, comunicação, espírito comunitário.
O Anjo de Portugal, nas aparições de Nossa Senhora, ensina os Pastorinhos a adorar a Santíssima Trindade.
Maria aderiu pela Fé ao Plano de Deus e foi a Mãe de Jesus. Foi no silêncio humilde e orante que serviu o seu Filho e O seguiu na Cruz e na Glorificação.
É em Igreja que percorremos, como Maria, o caminho da Fé que passa pela Cruz e conduz à glória da Ressurreição com Cristo.
“Salvé ó Virgem Santa Maria!
Tu és a honra do nosso povo!”
Santa Maria, Mãe da Igreja!
Rogai por nós!
DERAM-LHE O NOME DE JESUS
“Ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra”.
São sinais de Cristo, rei, Deus verdadeiro e Homem verdadeiro. Pelo número das ofertas, a tradição tratou de presumir que eram três. E até lhes deu nomes. Vinham do Oriente e, seguindo a estrela, “sentiram grande alegria” ao verem que ela parara “sobre o lugar onde estava o Menino”.
Já não regressariam a casa pelo mesmo caminho, ou seja, como costumamos dizer, arrepiaram caminho.
Nós também viemos adorá-l’O e queremos voltar a casa transformados por esta presença sempre nova de Deus entre os homens.
A estrela de Deus ilumina sempre o nosso CAMINHO
A liturgia deste domingo leva-nos à manifestação de Jesus como “a luz” que atrai a Si todos os povos da terra. Essa “luz” incarnou na nossa história, a fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação/libertação.
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que alegrará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “Magos”, atentos aos sinais da chegada do Messias, que O aceitam como “salvação de Deus” e O adoram. A salvação, rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora uma oferta universal.
A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus.
- Leituras
- Reflexão sobre as leituras
- Evangelho
- Reflexão sobre o Evangelho
- Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo – Sigamos os magos